20 de julho de 2010

Soluções Insaturadas

     Antes de mais nada, nossos agradecimentos a todos aqueles que estão comentando, visitando e nos apoiando. Essa semana a ITS lançou o ranking parcial dos blogs e conquistamos uma nota 9,7!! Valeu galeraaaaa! Bom, hoje o tema é sobre aquelas áreas da indústria que faltam profissionais. Aqui você confere porque isso acontece, as melhores áreas pra conseguir emprego, as que estão lotadas, coisa e tal.. O título deste post já é uma homenagem ao nosso querido professor Cléber, de Química, que tem nos dado seu apoio :), mas também uma relação com alguns segmentos da indústria que faltam profissionais, portanto, insaturados.

     Passamos por um momento de grandes dúvidas ao ter que escolher uma profissão, mas agora temos outra preocupação: você precisa de um emprego! Para chegar lá você tem que apresentar um bom currículo. Deve-se levar em conta que nos destacamos pela qualidade do serviço que estamos dispostos a oferecer. O domínio de outro idioma tão somente não basta, deverá estar acrescido a oportunidades diversas: assistir palestras, participar de cursos, especializações, pós-graduações, e outras experiências adquiridas que lhe favorecerão na hora de conseguir o emprego desejado.
     Apesar do concorrido mercado de trabalho, ainda sobram vagas. Os motivos para a falta de mão de obra capacitada são diversos. Vejamos, atualmente, o mercado de trabalho carece de engenheiros civis - o motivo é claro, o homem busca construir cada vez mais e de maneira desenfreada, de forma que a mão de obra já existente nesse segmento não dá conta do serviço. Já os engenheiros ambientais também precisam de mais companheiros na área, porém o motivo é outro - o fato é que, sobretudo, engenharia ambiental é um curso novo, onde há pouco profissionais já formados (que por sinal estão ganhando uma grana). É, fugimos um pouco, mas ficou interessante. O que deve ser realmente abordado são segmentos indústriais, então vamos lá. As pesquisas revelam que as vagas de emprego que mais sobram são de funções "básicas". Em uma indústria de calçados, eles estavam sem funcionários que soubessem costurar e bordar, porque na confecção dos calçados tinha que ter uma costura X. E daí o que aconteceu foi que a empresa teve que dobrar o horário de trabalho para atender a venda dos produtos. É um trabalho simples e muita gente que tá sem emprego poderia fazer isso. Ao abrir vagas para novos funcionários não haviam bordadeiras e pespontadeiras especializadas em calçados femininos que pudessem auxiliar na produção dos calçados.
(Veja aqui:Sobram vagas na produção de calçados.)
     O surgimento de novas tecnologias requer especialização e aprimoramento urgente da mão de obra específica. No mundo globalizado é preciso reestruturar o ensino e direcionar a demanda crescente do mercado. À medida que a informação chega hoje de forma muito mais rápida sente-se a necessidade da formação de novos cursos para atender uma demanda ainda não assistida, tendo como exemplo: a área da cosmetologia, energia limpa, reaproveitamento de materiais diversos, área da biologia e robótica entre outros.
     A iniciativa do Brasil em abrir mercados para a economia externa vem possibilitando a abertura da indústria nas mais variadas áreas sem tempo suficiente para a formação qualificada de pessoal.  Conseqüentemente gerando assim mais vagas do que candidatos.  É premissa a orientação na criação de escolas preparatórias a atender o modelo crescente de novos mercados. Historicamente, caracteriza-se em nosso país a evasão escolar precoce, resultado da ineficiência das políticas públicas governamentais, acrescentando um contingente populacional de massa sem crítica e implementando o mercado de trabalho informal ou subempregos. 
Uma maneira para solucionar estes problemas é promover a capacitações de funcionários já vinculados com as empresas, ou daqueles que apresentarem um bom currículo.

     A participação das universidades neste contexto poderá favorecer o menor distanciamento entre a necessidade de pessoal qualificado e o mercado. A associação via convênios estabelecidos direcionaria a formação nas áreas prioritárias. As empresas ofereceriam vagas para estágios curriculares (no Brasil e no exterior) oportunizando reduzir o distanciamento entre conhecimentos tecnológicos. 

"O mercado de emprego brasileiro cresceu cerca de 40% segundo pesquisas realizadas em fevereiro. Em alguns segmentos “sobram” vagas. Segundo a Catho, empresa especializada em recolocação de pessoal, existem segmentos onde o número de vagas é muito maior que o número de candidatos: Odontologia, áreas Médico-Hospitalar, Informática e TI (com uma demanda de 100.000 profissionais até 2010), Educação e Ensino – Idiomas, Comercial e Vendas. Segundo o mesmo relatório, nas áreas de Engenharia, os destaques ficam para as Engenharias Civil, Alimentícia, Química, Petroquímica e Geologia. Em contrapartida, outras áreas não estão tão contratantes e por isso será mais difícil aparecerem oportunidades: Economia, Marketing, Administração, Publicidade e Propaganda, justificado pelo grande número de faculdades no mercado, aumentando a oferta de candidatos, porém com número reduzido de vagas. Nossa economia poderia estar melhor posicionada se esta mão de obra estivesse direcionada para onde o mercado aponta como promissor." Texto adaptado de entrevista com Gilberto Dimenstein para a Rádio CBN em 24 de março de 2008.

4 comentários:

  1. engraçado, abri um blog do desafio do connhecimento, cujas imagens eram iguais, e o video também.
    coicidencia

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  2. engraçado, abri um blog do desafio do connhecimento, cujas imagens eram iguais, e o vídeo também.
    coincidência [2]

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  3. Não achamos nem um pouco engraçado. Seria bom se pudessem colocar o link, ficamos realmente interessados em saber que está nos copiando. Não deve ter sido coincidência.

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  4. Se ao menos colocasse fonte. Até o tamanho do vídeo está desproporcional. Dá uma olhada lá: www.leitormestre.blogspot.com Tema 05.

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