3 de agosto de 2010

Marinheiros de Primeira Viagem


     Os recém formados geralmente encontram um desafio depois de pegar o canudo: o primeiro emprego. Muitas vezes os jovens acabam perdendo uma oportunidade por cometer 5 erros, listados por Flávia Furlan Nunes em um artigo no InfoMoney. São eles:




1.Procurar apenas na Internet;
2.Mandar currículos sem direcionamento;
3.Vestir-se errado para a entrevista;
4.Não saber ouvir na entrevista;
5.Não demonstrar cortesia na entrevista;



     Porém, nem sempre o primeiro emprego vem depois da formação acadêmica. Muitos estudantes acabam conciliando trabalho com estudo, e tem sua primeira oportunidade durante o curso. Outros ainda, acabam trabalhando antes mesmo de iniciar um curso técnico/superior. A busca pelo primeiro emprego pode ocorrer em várias fases da nossa vida, e por diferentes motivos. De qualquer maneira, o primeiro emprego sempre é uma experiência marcante, assim como o primeiro dia na escola ou a primeira professora, e portanto, deve ser uma experiência positiva, procurando entrar com o pé direito no mercado de trabalho. Mas como começar?
    Um bom primeiro passo é conversar com profissionais da área que você cursou, esta cursando ou pensa em cursar, para assim conhecer mais o dia-a-dia, as dificuldades, os benefícios, e assim poder esclarecer suas dúvidas e saber o que pensam aqueles que já exercem o trabalho que você pensa em realizar.



 • ESTÁGIO 

Lado Positivo: Para você que está fazendo um curso, seja ele superior ou técnico, o estágio é uma opção segura, pois você já tem uma noção em que área irá atuar futuramente, e pode adquirir boas experiências.
Lado Negativo: Não recebe benefícios, como 13º salário, férias, hora extra...


     Um levantamento de IBGE, feito em julho de 2007, mostrou que mais de um milhão de jovens com idade entre 18 e 24 anos tentavam ingressar no mercado de trabalho, eles representavam 46% dos desempregados. Quem fez estágio já sai com um pé na frente, porém não é só isso que conta. “Há outras preocupações que ele deve ter, como, por exemplo, um bom currículo elaborado, uma boa rede de relacionamentos, uma boa apresentação social. Ele pode participar de eventos na área, de congressos por exemplo. Congresso é um bom espaço para entrar em contato com muitas pessoas e muitas pessoas o conhecerem. Ele pode ir a feiras de recrutamento que as próprias universidades fazem, os agentes de integração empresa-escola”, diz Magali Silvestre, especialista em estágio e carreira.






• PROGRAMA PRIMEIRO EMPREGO

     O Programa Primeiro Emprego tem a função de gerar empregos e oportunidades de trabalhos para os jovens brasileiros de qualquer região do país e ainda tem a função de qualificá-los para exercer uma profissão no futuro.
Para fazer parte do Programa Primeiro Emprego é necessário estar dentro de alguns requisitos básicos como: ter entre 16 a 24 anos, não ter prestado nenhum tipo de trabalho anteriormente, ser membro de uma família que tenha renda per capita até meio salário mínimo e estar freqüentando regularmente uma instituição de ensino público. Para mais informações acesse o link abaixo.
Fonte: http://clicaki.net/como-funciona-o-programa-primeiro-emprego/





• CURRÍCULO

    Uma importante questão na hora de conseguir o primeiro emprego é ter um bom currículo. Quanto mais bem feito o seu resumo profissional, maiores são as chances de se ingressar no mercado de trabalho. Um grande problema é que a maioria dos recém formados não sabem o que colocar em  seu "Curriculum Vitae", ou então exageram nas experiências vividas. Veja abaixo o que você não deve fazer em seu currículo:






1 Não faça um currículo com mais de duas páginas;
Não coloque foto, a não ser que a vaga peça (como por exemplo, uma modelo)
3 Nos dados pessoais não cite todos os números de seus documentos, o que tem de ter é nome, endereço, telefones, e-mail, data de nascimento e estado civil;
Não cite experiências profissionais (se tiver) de longa data, cite apenas aquelas que são recentes;
5 Não descreva sua personalidade.


• TRABALHO NA ADOLESCÊNCIA


    O trabalho na adolescência entre os 14 aos 18 não é bem visto por pesquisadores apesar de indicado por certas pessoas que dizem que é bom para a formação social. Os trabalhos mais procurados por adolescentes são: office-boys, cobradores de vans e empacotadores em supermercados. Só que o maior problema disso tudo é que além do trabalho desgastante há o estudo presente que deveria ser considerado primordial para esta fase da vida. Segue abaixo uma pesquisa feita com adolescêntes:


¬ 52% trabalham;
¬ 24% estão desempregados, portanto já trabalharam;
¬ 24% não trabalham.

O.b.s.: 62% dos empregados sentem dores no corpo por causa do trabalho. O estudo mostra ainda que aqueles que estão submetidos a maiores exigências psicológicas têm três vezes mais chances de sentirem dores no corpo do que os que não sofrem esse tipo de pressão.


• CONCLUSÃO

    Finalmente percebemos que é extremamente importante a experiência profissional, até mesmo para você conseguir outros empregos futuramente, concordamos porém que o estudo vem primeiro que tudo, até mesmo do trabalho, pois com uma boa formação acadêmica, você conseguirá um emprego melhor. É uma escolha difícil de trabalhar ou não enquanto estuda, mas se não for necessário para sua sobrevivência este trabalho, nós do Laranja no Palito aconselhamos que você não trabalhe durante os estudos, focalize nestes para que assim possa cursar ou um curso técnico ou um superior com tranquilidade, e ai sim fazer um estágio para estar ciente do que te espera pela frente.


• VÍDEO

    Segue abaixo um vídeo sobre o Primeiro Emprego, com opiniões de profissionais da área  de contratação e de recém profissionais (que começaram a trabalhar a pouco tempo):





ATENÇÃO!!!: De acordo com as regras do concurso  "Desafio do Conhecimento" este será nosso último post no blog Laranja no Palito, infelizmente. Estávamos curtindo muito esta experiência e agradecemos à equipe ITS por nos proporcionar este concurso cultural, onde podemos não só aprender sobre os temas abordados, mas também sobre blogs, como fazer um, como editar textos, salvar rascunhos, entre outros. Nós faremos ainda uma postagem no dia 17 de agosto com o ranking do concurso. Queremos agradecer também a todos aqueles que nos apoiaram, que comentaram nossas postagens e que nos ajudaram com elas. Também agradecemos aos entrevistados. Ao nosso amigo Kabian Sadi, que nos ajudou com uma das postagens, nossos sinceros agradecimentos à você Kabian. E é claro ao Octávio (Pai dos trigemeos) nosso "comentarista", que fez comentários esplêndidos sobre nossos posts, Muito Obrigado! E é com grande tristeza mas com esperança (de ganhar o concurso, é claro) que nos despedimos de todos que nos acompanharam durante estas sete semanas.


   Um grande abraço à todos,

               Guilherme Fonseca, Yara Costa, Raíssa Martins, Lucas Augusto Sérgio

27 de julho de 2010

Estações Lotadas

     Estamos chegando na reta final deste desafio, e o tema desta semana é dedicado a todas os que foram desanimados por seus amigos e pais (hehe). Mas é verdade, vamos falar um pouco sobre cursos que estão saturados mas é aquilo que você realmente gosta, e que, na maioria das vezes, não recebe o devido apoio. Devo fazer o que eu realmente quero? Ou devo seguir o "curso" do mercado? Vale a pena tentar?


     Sem mais delongas, hoje vamos ser bem diretos. Não basta simplismente dizer "Siga seu coração", porque talvez ele te leve a falência. Atualmente, é preciso sim levar as oportunidades de emprego e o mercado de trabalho em considaração. Quando seus pais alertam você para repensar sua decisão, não é a toa. Para se dar bem em uma área que está saturada, deve-se estar muito disposto a pagar o preço. Para entenderem melhor, leiam a seguir o depoimento de dois componentes da equipe que optaram por áreas bem competitvas, e outra que entrevistou uma prima.

DEPOIMENTOS

"Quando decidi cursar Direito, sabia que enfrentaria um árduo caminho pela frente. Essa é uma área extremamente saturada, e para atingir meus objetivos vai ser preciso muito esforço. Pretendo ser juíza, porém para isso devo cursar a faculdade não somente para passar, mas para ser a melhor."
Raíssa

"Passei dois anos de minha vida decidindo entre dois cursos: Odontologia e Engenharia Mecânica. Conversei com dentistas e engenheiros, e optei por fazer odonto. É uma área que está cheia de profissionais, mas pretendo atingir o sucesso me destacando atravéz do esforço."
Lucas Augusto

"Tenho uma prima que mora em Florianópolis e trabalha em uma universidade. É formada em fisioterapia, e tem 32 anos. Neste ano foi informada que para continuar na área em que trabalha é necessário ter o título de doutor. O mercado para os fisioterapeutas é limitado e as vagas para um bom emprego requerem melhor qualificação do profissional. Então para um recém formado é complicado conseguir uma vaga quando não há mais empregos dentro da sua área, há excesso de profissionais e uma ótima qualificação daqueles já empregados."
Yara



     Viram só? Se o seu sonho está ligado a uma área saturada, saiba que você pode obter sucesso, porém o trabalho será dobrado. Acreditamos que a satisfação profissional não deve ser desprezada, e nem o mercado de trabalho, portanto, coloque na balança e pense nas suas opções... Afinal, ninguém gosta de estar na fila :)

     Outro curso também que é muito complicado ingressar no mercado de trabalho é o da Psicologia. As chances de conseguir montar um consultório no início da carreira e ter um bom número de pacientes são remotas. Em muitos casos após pagar uma faculdade, o que, na maioria das vezes, é necessário um grande investimento, para conseguir um emprego os profissionais desviam-se do seu mercado de trabalho e passam a trabalhar em qualquer emprego por uma remuneração bem menor que o esperado. Se você não sabe se a sua primeira opção de curso é saturada, aqui vai uma lista com as 7 profissões mais escolhidas nos vestibulares.

• Educação Física
• Publicidade
• Turismo
• Psicologia
• Odontologia
• Direito
• Jornalismo

     Existe uma coisa que ajuda muitas pessoas a ingressarem no mercado de trabalho, chama-se infuência. E há algo que ajuda muitos a terem essa tal influência: networking.


     Essa imagem pode demonstrar o que é networking. É a sua lista de contatos, as pessoas que você conhece, e que talvez um dia deem uma forcinha na hora de fazer uma recomendação ou uma entrevista de emprego, por exemplo. Portanto, sempre é hora de aumentar o seu círculo de amigos/conhecidos! Existem vários sites que lhe ensinam como fazer isso, clique aqui para obter mais dados e dicas.

20 de julho de 2010

Soluções Insaturadas

     Antes de mais nada, nossos agradecimentos a todos aqueles que estão comentando, visitando e nos apoiando. Essa semana a ITS lançou o ranking parcial dos blogs e conquistamos uma nota 9,7!! Valeu galeraaaaa! Bom, hoje o tema é sobre aquelas áreas da indústria que faltam profissionais. Aqui você confere porque isso acontece, as melhores áreas pra conseguir emprego, as que estão lotadas, coisa e tal.. O título deste post já é uma homenagem ao nosso querido professor Cléber, de Química, que tem nos dado seu apoio :), mas também uma relação com alguns segmentos da indústria que faltam profissionais, portanto, insaturados.

     Passamos por um momento de grandes dúvidas ao ter que escolher uma profissão, mas agora temos outra preocupação: você precisa de um emprego! Para chegar lá você tem que apresentar um bom currículo. Deve-se levar em conta que nos destacamos pela qualidade do serviço que estamos dispostos a oferecer. O domínio de outro idioma tão somente não basta, deverá estar acrescido a oportunidades diversas: assistir palestras, participar de cursos, especializações, pós-graduações, e outras experiências adquiridas que lhe favorecerão na hora de conseguir o emprego desejado.
     Apesar do concorrido mercado de trabalho, ainda sobram vagas. Os motivos para a falta de mão de obra capacitada são diversos. Vejamos, atualmente, o mercado de trabalho carece de engenheiros civis - o motivo é claro, o homem busca construir cada vez mais e de maneira desenfreada, de forma que a mão de obra já existente nesse segmento não dá conta do serviço. Já os engenheiros ambientais também precisam de mais companheiros na área, porém o motivo é outro - o fato é que, sobretudo, engenharia ambiental é um curso novo, onde há pouco profissionais já formados (que por sinal estão ganhando uma grana). É, fugimos um pouco, mas ficou interessante. O que deve ser realmente abordado são segmentos indústriais, então vamos lá. As pesquisas revelam que as vagas de emprego que mais sobram são de funções "básicas". Em uma indústria de calçados, eles estavam sem funcionários que soubessem costurar e bordar, porque na confecção dos calçados tinha que ter uma costura X. E daí o que aconteceu foi que a empresa teve que dobrar o horário de trabalho para atender a venda dos produtos. É um trabalho simples e muita gente que tá sem emprego poderia fazer isso. Ao abrir vagas para novos funcionários não haviam bordadeiras e pespontadeiras especializadas em calçados femininos que pudessem auxiliar na produção dos calçados.
(Veja aqui:Sobram vagas na produção de calçados.)
     O surgimento de novas tecnologias requer especialização e aprimoramento urgente da mão de obra específica. No mundo globalizado é preciso reestruturar o ensino e direcionar a demanda crescente do mercado. À medida que a informação chega hoje de forma muito mais rápida sente-se a necessidade da formação de novos cursos para atender uma demanda ainda não assistida, tendo como exemplo: a área da cosmetologia, energia limpa, reaproveitamento de materiais diversos, área da biologia e robótica entre outros.
     A iniciativa do Brasil em abrir mercados para a economia externa vem possibilitando a abertura da indústria nas mais variadas áreas sem tempo suficiente para a formação qualificada de pessoal.  Conseqüentemente gerando assim mais vagas do que candidatos.  É premissa a orientação na criação de escolas preparatórias a atender o modelo crescente de novos mercados. Historicamente, caracteriza-se em nosso país a evasão escolar precoce, resultado da ineficiência das políticas públicas governamentais, acrescentando um contingente populacional de massa sem crítica e implementando o mercado de trabalho informal ou subempregos. 
Uma maneira para solucionar estes problemas é promover a capacitações de funcionários já vinculados com as empresas, ou daqueles que apresentarem um bom currículo.

     A participação das universidades neste contexto poderá favorecer o menor distanciamento entre a necessidade de pessoal qualificado e o mercado. A associação via convênios estabelecidos direcionaria a formação nas áreas prioritárias. As empresas ofereceriam vagas para estágios curriculares (no Brasil e no exterior) oportunizando reduzir o distanciamento entre conhecimentos tecnológicos. 

"O mercado de emprego brasileiro cresceu cerca de 40% segundo pesquisas realizadas em fevereiro. Em alguns segmentos “sobram” vagas. Segundo a Catho, empresa especializada em recolocação de pessoal, existem segmentos onde o número de vagas é muito maior que o número de candidatos: Odontologia, áreas Médico-Hospitalar, Informática e TI (com uma demanda de 100.000 profissionais até 2010), Educação e Ensino – Idiomas, Comercial e Vendas. Segundo o mesmo relatório, nas áreas de Engenharia, os destaques ficam para as Engenharias Civil, Alimentícia, Química, Petroquímica e Geologia. Em contrapartida, outras áreas não estão tão contratantes e por isso será mais difícil aparecerem oportunidades: Economia, Marketing, Administração, Publicidade e Propaganda, justificado pelo grande número de faculdades no mercado, aumentando a oferta de candidatos, porém com número reduzido de vagas. Nossa economia poderia estar melhor posicionada se esta mão de obra estivesse direcionada para onde o mercado aponta como promissor." Texto adaptado de entrevista com Gilberto Dimenstein para a Rádio CBN em 24 de março de 2008.

13 de julho de 2010

Curso, faculdade, universidade - quem é quem?


     Mais uma vez, bombardeados de dúvidas. Parece que assim será eternamente no mundo dos jovens.. Constantemente confrontados, o tema de hoje é o seguinte: universidades e cursos. Quando pensamos nisso, um leque de opções se abre a nossa frente. Temos só três horas pra terminar esse post até a meia noite e publicar o material com as pesquisas da semana, por isso vamos tentar ser mais objetivos, até porque essa semana é basicamente o que já discutimos antes...


UNIVERSIDADES:
- Pública: Dá um certo status aqueles que nela estudam, o vestibular é bem mais concorrido se comparado com as universidades particulares. Em termos de estudo, o conhecimento adquirido é paralelo as instituições privadas, porém quando se tem um diploma de uma universidade pública, geralmente é ponto extra.

- Privadas: Possuem menos candidatos por vaga, ou seja, é mais fácil de se ingressar. A principal desvantagem são os custos (sempre há a tentativa de bolsas). Além de que, como citado acima, o diploma pode ser visto como uma desvantagem dependendo do nível de credibilidade da instituição.


CURSOS:
- Técnicos: Para aquelas pessoas que desejam ter dinheiro rápido, sem tanto investimento. O curso te dá uma boa base prática e pode ser feito junto com o Ensino Médio. O salário é mais baixo quando comparado aos profissionais com curso superior.

- Superior: Requer um investimento financeiro maior, porém o retorno também é mais satisfatório. Esse tipo de curso também demanda mais tempo (de 4 a 6 anos em média). O profissional sai mais bem preparado para enfrentar mercado de trabalho.

OBS.: Hoje, apesar de o curso superior ser visto como mais bem qualificado, a procura por técnicos é intensa.


     O Brasil hoje conta com 443 faculdades e universidades particulares e 150 públicas (federais, estaduais, municipais e militares). São 2,95 particulares para cada pública. (Dados de 2007).

     Muitas pessoas com quem conversamos apresentaram uma dúvida que marcou a maior parte das conversas: a diferença entre faculdade e universidade. Segundo o Professor Luís Limeira (SP) não há muitas diferenças, ambas são instituições de nível superior. "A diferença entre elas consiste no fato da Universidade ter de aplicar ensino, pesquisa e extensão, enquanto que a faculdade deve aplicar ensino e extensão, ficando opcionalmente a pesquisa."

     Agora, um vídeozinho sobre a nossa Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O começo é um pouco chatinho, mas assistam que depois fica bom... hehe

6 de julho de 2010

Curso superior - pilar fundamental?

      A maioria dos estudantes do Ensino Médio, tanto de escolas particulares como públicas, tem em mente que no final do terceiro colegial farão o tão temido vestibular, para assim ingressarem em um curso superior. A cada momento, nos sentimos motivados a escolher uma profissão. Acredita-se que ao tomar essa decisão, depois de muito pensar, nos dê - além de remuneração - satisfação pessoal e conhecimento. Esse seria o eixo principal para a grande procura por um curso superior e, como escreveu Zaki Akel Sobrinho, reitor da UFPR- 2009, “Um bom profissional submete sua atividade aos interesses da sociedade, ao desenvolvimento da cidadania e empresta seu talento aos seus pares.”

     Com um diploma de um curso superior a chance de se conceguir um bom salário é maior do que ter apenas curso técnico. O mercado de trabalho tão competitivo tem dificultado a escolha de muitos, já que este também requer profissionais técnicos. Porém, já debatemos bastante sobre isso na semana passada, e hoje o dilema é outro: Curso Superior - público ou privado? que curso? qual a importância disso no meu currículo?

     A decisão de fazer um curso superior tem levado os jovens a um paradoxo. Quase nunca a escolha de uma faculdade é uma fácil decisão. Isso se confirma especialmente no Brasil, onde temos uma variedade de univesidades e um grande cardápio de cursos. Algo característico de nosso país, também é a opção de cursar universidades particulares. Em países como a Alemanha, o processo educacional é uma responsabilidade do governo, desde a conhecida creche até a pós-graduação, porém aqui as coisas funcionam de outra maneira. Querendo ou não, há um certo status para as pessoas que estudam ou estudaram em universidades públicas, isso se deve ao fato de que só "os bons" conseguem entrar para as tais, somente aqueles que provavelmente estudaram em escolas particulares, coisa e tal (lembrando que para toda regra há uma excessão). Mas será que as universidades públicas são realmente melhores do que as privadas? Avaliando opniões de pessoas variadas, desde grandes críticos aos próprios estudantes, chegamos a conclusão de que há controvérsias. A maioria defende a ideia de que atualmente depende do curso, porém também concordam no fato de que as universidades privadas tem aprimorado sua educação, e que futuramente aquelas que são bancadas pelo gorerno ficarão para trás. Temos que confessar: nos surpreendemos com os dados. Esse status dos cursos públicos a que nos referimos anteriormente está mais ligado ao fato da grande competitividade do vestibular do que ao próprio ensino. Portanto, deve-se avaliar os prós e contras de cada curso, qual universidade tem melhor equipamento sobre determinada área, etc..

     Enfim, outra questão bastante difundida é o peso que um diploma de curso superior vai ter no currículo. Seria ele um pilar fundamental? Para muitos (como nós), sim. A educação é um direito básico de todo cidadão, e o curso superior deveria ser algo de acesso a todos. Só há busca de profissionais técnicos pela diferença salarial (sem desmereçer, por favor, não nos entendam mal), onde um profissional graduado em uma faculdade tem mais conhecimento do que aquele que apenas concluiu o técnico. Como hoje o sistema educacional brasileiro é falho, não há democracia ou direitos iguais, verifica-se a importância de cursos técnicos - afinal, aqueles que não conseguem ingressar em faculdades, seja por falta de recursos financeiros ou impedidos pelo vestibular, tem que ter uma segunda opção. Mas, tendo em vista uma sociedade perfeita - sim, sabemos, é uma utopia - o ideal seria que todos pudessem aderir ao curso superior, eliminando a concorrência desleal entre as camadas elitizadas e as menos prevalecidas.

     Para aqueles que tem possibilidade de ingressar em uma faculdade, por favor, não deixem passar essa oportunidade! Ela é de suma importância para qualquer carreira que desejem seguir.

     Depois de algumas pesquisas, encontramos esse vídeo que mostra a importância do curso superior em outros países. Colocamos apenas o de Portugal (se não ia ficar difícil pra galera entender) mais outros países como Dinamarca, Inglaterra e Sudão (acreditem, Sudão!) também concordam.


29 de junho de 2010

Curso técnico: emprego garantido?

  Mais do que nunca os jovens de hoje vêm buscando ingressar em cursos técnicos ao invés de prestar um vestibular e ir para a faculdade. O que eles visam ao fazer tal escolha é estar empregado antes daquele que gastará 5 ou 6 anos para poder estar trabalhando. Mas será que apenas com um curso técnico você tem um emprego garantido?

  O objectivo principal de um curso técnico é de preparar seus alunos para ingressar no mercado de trabalho imediatamente, e, justamente por isso, é obrigatório o estágio. Assim, os alunos já tem uma ideia de como é o mercado de trabalho quando realmente ingressarem nele.

  Por esses motivos, se o aluno está em dúvida para qual curso prestar, se ele está necessitando de um emprego rápido, ou então não tem renda suficiente para pagar uma faculdade, o curso técnico é a melhor opção, pois com o término deste ele terá um emprego garantido. Primeiro porque a procura por profissionais técnicos é bem maior do que a por profissionais superiores (devido a diferença salarial); segundo pelo preparo prático que o aluno terá no curso técnico; e terceiro, a qualidade dos cursos técnicos hoje no Brasil está muito boa, como por exemplo no SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), no SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) ou ainda no SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

  Segundo o Centro de Educação Profissional - CEPRO, é vantagem fazer um curso técnico quando você:
- Busca formação profissional em um curto espaço de tempo;
- Sabe que, a curto prazo, não tem condições de fazer uma graduação;
- Precisa ter uma profissão para poder custear um curso universitário;
- Tem um perfil mais técnico e não pretende seguir a vida acadêmica.

  O que acontece muitas vezes, é que o estudante decide começar com o curso técnico para mais tarde fazer um curso superior, aumentando assim sua renda. Porém, infelizmente, nossa sociedade está acomodada, e muitas vezes, depois de terminar o técnico, desistem de continuar crescendo. Querendo ou não, um profissional está bem mais qualificado depois de cursar uma faculdade. Isso tudo faz, de certa maneira, diminuir o nível dos trabalhadores, pois estes preferem ficar somente com o curso técnico.

  Nessa época do ano muitos jovens chegam a um impasse. Não passaram no vestibular, e agora têm que decidir o que fazer. Mais um ano de cursinho? Fazer um bico em algum lugar? Entrar para a segunda opção de faculdade que eu nem quero tanto? Ou fazer um curso técnico e depois a faculdade? Se você está em dúvida, opte pelo curso técnico e depois faça uma faculdade pública, assim você terá uma fonte de renda enquanto estuda.

  Entrevistando a estudante do Beatriz F., que faz curso técnico de vendas em Tubarão, obtivemos algumas respostas interessantes. Confira a entrevista na íntegra.

Laranja no Palito: O que a levou a optar por fazer um curso técnico ao invés do ensino médio normal?

Beatriz F.: Os cursos técnicos são voltados para a realidade do mercado de trabalho, e através dele eu posso conseguir um estágio e ir montando um bom currículo desde já. Acho super importante o fato de criar uma experiência profissional.

LP: Você pretende fazer um curso superior depois?
BF: Tudo depende de como vou estar depois de terminar o técnico, se vou estar empregada e tals.. Mas acredito que vou fazer sim.

LP: Você aconselha fazer curso técnico mesmo para aquelas pessoas que teriam condições de sustentar uma faculdade?

BF: Novamente tudo depende (risos), tem que ver o que a pessoa quer fazer da vida. Tem faculdade que não vale a pena ter curso técnico, mas de forma geral dá um 'toque' no currículo.
 
  Nossos sinceros agradecimentos à Beatriz por sua entrevista.
 
  Segue um vídeo do programa Fantástico, da Rede Globo que mostra o excesso de profissionais com curso superior e a falta de técnicos, o que mostra que hoje praticamente o técnico possui um emprego garantido. Também mostra entrevistas com pessoas que já passaram por essa experiência.



  Site do Fantástico: g1.com.br/fantastico

22 de junho de 2010

Mercado de trabalho e oportunidades de emprego


Atualmente, a facilidade com que se perde um emprego é quase a mesma com que os homens perdem suas roupas. A disputa do mercado de trabalho tem se intensificado dia a dia, logo, o sucesso profissional se torna um trabalho cada vez mais árduo. No meio jovem, a pressão é constante. Da escola, dos pais, tem o vestibular... decisões importantes que irão refletir pelo resto de suas vidas, e a escolha de uma profissão sempre traz um impasse. O que eu quero fazer? Onde vou trabalhar? Será que eu consigo emprego? São perguntas que estão diariamente confrontando estudantes. Na hora de escolher um curso, deve-se levar muito em consideração as oportunidades de emprego, e, para quem não quer se dar mal, aqui vão algumas dicas sobre o mercado de trabalho e as profissões do futuro.


     Hoje estamos diante de uma grande revolução, onde o homem tem sido substitudo por máquinas, o trabalho braçal perdeu consideravelmente sua importância e a valorização não está mais na quantidade de músculos ou habilidade manual. A exigência é, sobretudo, intelectual, para criar, desenvolver e vender. A sua posição no mercado vai depender do seu esforço, de quanto você decidir que vale a pena lutar. O negócio é se debruçar nos livros e ir em frente. Porém, existem profissões que estão mais "em alta", assim como existem outras que já não são mais tão procuradas como antigamente. Segundo a Federação das Indústrias do Rio, a disputa por mão-de-obra qualificada só tende a aumentar, e o estudo ainda aponta quais profissões serão as mais valorizadas até 2015 (observe que das 10 escolhidas, 6 são de nível técnico, portanto o que vale não é somente ter um bom diploma universitário). Veja:

1. Engenheiro de Petróleo
2. Engenheiro ambiental
3. Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos
4. Ajudantes de obras civis
5. Analistas de sistemas computacionais (TI)
6. Trabalhadores da fabricação de cerâmica estrutural para construção
7. Técnicos de produção de indústrias químicas, petroquímicas, refino de petróleo, gás e afins
8. Técnicos em fabricação de produtos plásticos de borracha
9. Técnicos florestais
10. Técnicos em manipulação farmacêutica

     Ingressar no mercado de trabalho também requer saber como aproveitar uma boa oportunidade. Fuçamos alguns sites sobre isso e escolhemos um muito interessante, que dá dicas de como se comportar em uma entrevista de emprego: http://www.mundodastribos.com/dicas-de-como-se-comportar-em-entrevista-de-emprego.html. O site é show de bola, vale a pena conferir!

     Mais uma coisa. Para os mais ganânciosos (hehe), aí vai um super link com as profissões mais bem pagas: http://www.mundovestibular.com.br/articles/5934/1/As-Profissoes-Mais-Bem-Pagas/Paacutegina1.html.


     E agora, para descontrair, uma breve propaganda americana sobre uma entrevista de emprego (muito bom)!